"Raede Ceasare quae sunt Ceasaris", "Raede Populum quae sunt Populis"
E depois ainda há quem me pergunte o que é que eu faço aqui. Não sei! É que até nova ordem só tenho esta vida para viver, e o D. Sebastião nunca mais chega, e já lá vão 400 anos. Começo a suspeitar que os políticos portugueses são uma mutação. Em vez de estômago têm papo.
3 comentários:
Deixaste-me um comentário a dizer que eu estava mais chateada que o Jorge de Sena.
Acho que não é chateada, mas sim desanimada. Perdi mesmo a fé no meu país, na minha cultura, nos meus conterrâneos. Estou farta. Cheguei ao limite do que conseguia suportar de tanta imbecilidade à minha volta. De tal maneira que desisti.
Por isso decidi hoje que vou iniciar de imediato a procura de uma oportunidade profissional para mim num outro país que não este. Assim que ela surja, "adormeço" a empresa (sim, que fechá-la custa uma pipa de massa) e vou pagar impostos e esforçar-me para outro lado onde isso sirva a alguma causa útil.
Não estou a brincar. Se souberes de alguma oportunidade na minha área, avisa.
E as melhoras da tua gripe!
Pois é, é tudo resultado das eleições. ;-)
Destas ou outras...
Eu já comentei este assunto há pouco tempo. E mantenho o que disse, apesar do meu estado físico e psicológico ser de perfeita letargia (definição do dicionário para letargia: estado mórbido em que as funções da vida estão atenuadas por forma tal que parece estarem suspensas), partir nunca. Eu sou dos que afunda com o barco. E volto a dizer que isto não é nenhuma crítica a quem parte. É a minha maneira de ser. Tenho mudado muito a minha vida nos ultimos tempos, e ainda mudarei mais, mas mudar de país é demais para mim.
Aquele Abraço,
Rogério Charraz
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