quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Página do Trabuquir

A Burra tem sido, e continuará a ser o meu sítio de divagações, desabafos, histerias e outras parvoíces. No entanto, venho fazer público, que lancei uma primeira pedra de uma web dedicada exclusivamente ao meu trabalho. Quem se importe com isso, ou tenha um incontrolável espírito bisbilhoteiro, dê uma saltada , e diga de sua justiça, se for o caso. Peço desde já que mantenham as coisas separadas (para não haver confusões). Se lhes apetece comentar a web, comentem lá! A Burra não gosta de ser incomodada com o meu trabalho. Há também uma ligaçãozinha no fim da lista das "Ligações Perigosas". O sítio (site em inglês) ainda não está a 100%, mas ando a trabalhar na coisa. De momento também tem blog, embora só lá tenha uma pequena nota redundante, mas que serve para dar largas ao meu carácter exibicionista como poliglota.

Grato pela vossa atenção

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Banha Na Carola

Foi-me enviado este email, pelo meu amigo Moz Carrapa (ver A Corveia), e não resisto partilhá-lo convosco. Bom apetite.




OBESIDADE MENTAL O prof. Andrew Oitke publicou um livro polémico: «Mental Obesity»,que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna.«Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada.Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informaçãoe conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.»Segundo o autor, «a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comunsque de hidratos de carbono. As pessoas viciaram-se em estereótipos,juízos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas.Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.Os cozinheiros desta magna fast food intelectual são os jornalistas e comentadores, os editores da informação e políticos, os romancistas e realizadores de cinema.Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação.»O problema central está na família e na escola.«Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se comerem apenas doces e chocolate. Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, videojogos e telenovelas. Com uma«alimentação intelectual» tão carregada de adrenalina, romance,violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.»Um dos capítulos mais polémicos e contundentes da obra, intitulado "Os Abutres", afirma:«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamentede cadáveres de reputações, de detritos de  escândalos, de restos mortais das realizações humanas. A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.»O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade fervilhante,para se centrarem apenas no lado polémico e chocante.«Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura.«O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.Todos dizem que a Capela Sistina tem tecto, mas ninguém suspeita para que é que ela serve.Todos acham que Saddam é mau e Mandella é bom, mas nem desconfiam porquê.Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto.As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras. «Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência. A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia.Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo. Não se trata de uma decadência, uma «idade das trevas» ou o fim da civilização, como tantos apregoam. É só uma questão de obesidade. O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos. O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos.Precisa sobretudo de dieta mental : COM QUALIDADE.