segunda-feira, maio 09, 2005

Zaragoza

Na passada terça-feira, a tournée dos Elefantes levou-me a Saragoça, cidade pela qual já tinha passado ao largo diversas vezes, mas nunca tinha tido tempo nem calma necessários para entrar. Fiquei maravilhado com o ambiente da cidade. Por curiosidade tinha levado comigo o contacto de Eugenio Arnao, o percussionista do grupo de música tradicional aragonesa "La Orquestina del Fabirol", os quais tinha conhecido na mágica ilha de Stª Maria, nos Açores, aquando dó Festival Maré d'Agosto em 1997. Na altura eu ia com o grupo "Lindu Mona". Liguei por descargo de consciência, e para meu espanto, o rapaz ainda se lembrava de mim. Convidei-o para assistir ao concerto dessa noite, e como repetiríamos no dia seguinte, combinámos almoço. Passei um dia magnífico, conhecendo a cidade pela mão de um conhecedor, que além do mais, revelou-se um desses seres humanos que é necessário ter por companhia uma vez por outra, para descermos à terra. Eugenio tem luz própria e uma vida, vida. Daquelas vidas, que por mais fascinante que pensemos que a nossa é, fica muito fosca ao lado da dele. Prometi a mim mesmo voltar.

O teatro onde tocámos era fantástico, e esteve a abarrotar as duas noites. E o público aragonês super-carinhoso. Prometi a mim mesmo, voltar.

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